quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Se existe algo mais gostoso que Purê, deve ter Purê no recheio.

     Quando ainda somos uma poeira perdida no espaço esperando que o milagre do nascer nos encontre, ainda não temos a noção de como queremos chegar nesse mundo, ou em que carcaça ou armadura vamos estar, uns nascem franzinos ou gigantes, uns na cor preta, uns na cor branca, uns ficam em dúvida e adicionam um pouco de cada cor, e então oficialmente temos propriedade sobre nosso corpo que é cuidado como uma pequena planta por nossos pais, mas uma árvore um dia cresce, e cá estamos fortes e flexíveis, ou não ne? Mas estamos grandes e então o nossos corpos gritam por mudança. Mudar....  .... isso demora é como se fosse um projeto, eu chamaria de personificar, de ousar, de ter a sensação de exclusivo e não um mero mortal, viver mais que existir, fazer história, lançar moda e porque não, segui-la. 
O ato de mandar uma tatoo ou de cortar o próprio cabelo no espelho do guarda-roupa faz o plural se tornar o mais atraente singular, você ainda está ali mas com uma vibração diferente e isso faz toda a diferença na dança das cadeiras que é a vida, estilo não é caráter, mas nem todas pessoas conseguem separar isso pois existe uma gama de tabús que deixam mais tentadora ainda a idéia de ser exclusivo, o mesmo pode continuar sendo o mesmo, só q num plano diferente de visão e paladar, Se existe algo mais gostoso que Purê, deve ter Purê no recheio.   

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