sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Olhar pra Frente, ou apenas Olhar!

Engraçada a mania que as pessoas tem de criar resoluções para o Ano Novo.
Aliás, a própria denominação "Ano Novo" já é bem interessante...


A divisão do tempo serve não apenas para que a gente possa se organizar em função de compromissos e planos. Serve também para que trabalhemos com nossos limites e com as possibilidades de renovação. Eu penso que o tempo trabalha lado a lado com a esperança.
O que seria do "Ano Novo" sem a tal da renovação?
Dezembro leva com ele todas as nossas energias. E, depois de uma noite - teoricamente como outra qualquer - parece que tudo ganha uma vida nova. São novos planos, novos objetivos, novos prazos, nova vida... E, mais que tudo, a vontade de fazer tudo dar certo.
Parece que todo o desânimo e a crença nos problemas e obstáculos enfrentados desaparecem frente ao brinde que anuncia a chegada do que tem tudo de NOVO.
A grande questão aí é que não há nada de "novo" no ano que se inicia a não ser o nosso olhar.
É o nosso olhar diferente que faz tudo ficar diferente, é o nosso olhar cheio de esperança que nos enche de garra e coragem para enfrentar o que quer que tenhamos pela frente.
Isso me faz pensar no seguinte: Se a cada "novo ano" nós conseguimos o milagre da renovação, porque esperamos que nossas forças sejam exauridas para que isso aconteça?
Não. Eu não preciso de um brinde e de fogos de artifício para voltar a crer que tudo pode dar certo. Ainda acredito que nossa vida é um livro e que somos responsáveis pela redação de cada página. Os erros, ao contrário do que muitos dizem, devem ser escritos com caneta - e com redação bem forte - para que sempre possamos nos lembrar do que já fizemos e para fazermos diferentes amanhã. A os acertos, as coisas boas, os amores, os bons momentos... Ahhhhhhh, esses devem ser coloridos.
Amanhã... Esse dia sempre parece tão distante e ao mesmo tempo tão próximo...
Os planos para amanhã, as resoluções para o amanhã, a vida que a gente espera amanhã. O amanhã é sempre tão cheio de esperança quanto o "Ano Novo".
O que eu desejo para todos é um "Olhar Novo", como disse um poeta:
“Que a tomemos para nós as rédeas da nossa vida. E que paremos de esperar pelo amanhã para começar a viver como queremos”.

A todos, o meu feliz "Olhar Novo"!
Feliz Ano Novo sempre que este for necessário.
(e se vocês precisarem de um brinde e de fogos de artifício para acreditar de novo no amanhã,a gente providencia tá?)


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Aaah o Nataal !!!! =)

Passei a semana emputecido porque consegui fazer um texto de Fim de Ano, mas não um de Natal... Já tinha desistido da idéia de que esse texto ia sair, mas agora nas vésperas da hora de bebemorar e comemorar me deu vontade de escrever...

Achei que o tal espírito natalino tinha ido embora de mim, justo eu que sou o cara mais entusiasta com a idéia do natal que pra mim é mágico pra c-a-r-a-l-e-o (não tem como não falar um palavrão, precisava dar tamanho à palavra magia), e não acho mágico por ter a ver com nascimento do filho de um Deus segundo a história, acho mágico porque é e é. A vontade de dar um presente, de arrancar um sorriso de alguém é muito intensa nessa época, agente quer ver o mundo com um sorrisão e brindar a  vida de quem ta por perto e as vidas que estão em outras cidades mas que nós daríamos um doce pra estarem por perto, e o mais cruel brinde é aos que se foram, porque essas vidas deixam um buraco gigante e um espaço na mesa que ninguém consegue preencher, aah o Natal! Eu votaria a favor da  Árvore ficar o Ano inteiro montada e piscando só acumulando presentes até o fim do ano; e o perfume das carnes temperadas com vinho e rabanadas impregnando de felicidade a casa? NÃO TEM PREÇO, sem dúvida o Natal é uma festa mágica, não sei se funciona com você, mas eu sou um trouxa nessa época e dou bom dia até a macaco, não consigo entender como algumas pessoas podem não gostar do natal. Comigo funciona e funciona na voadora, porque na dimensão de um ano inteiro a única certeza que eu tenho é que na noite de natal mesmo com uma chuva de canivetes, eu sou um rapaz FELIZ.

"O MUNDO ESTÁ CHEIO DE MENTIRA, MALDADE E ILUSÃO. TIRANDO PAPAI NOEL, NÃO SE PODE ACREDITAR EM MAIS NINGUÉM."

Feliz Natal Moçada! 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

for your consideration


Sussa, sim, Tranquilo.e realmente as coisas estão traquilas mesmo, sabe? Mas, acredite, não vou ficar aqui dizendo de que a vida está sorrindo e depois de toda a confusão as coisas voltaram para os eixos. E, talvez, nem confusão seja a palavra correta: era aquele período das coisas se assentarem, reorganizando seria a palavra correta, como se estivesse tocando uma música que você não sabe dançar e se está no meio da pista. Pode vir aquela sensação de nudez extrema por não saber como se comportar ou fecha-se os olhos e vai-se dançando mesmo sem saber, adivinhando o próximo movimento na pura intuição até que a coisa vai, a coisa flui num crescendo, até que se perca o pudor e, veja, dança-se mesmo sem querer. Pois bem, dancei bem, tá tudo bem e só não vou ficar repetindo cada passo e cada virada porque não concordo com essa conduta de se ficar dizendo que a vida está melhor e plena, estou satisfeito e seguindo mesmo que se escorregue e chore de vez em quando, bem de vez em quando, não vou partilhar do exercício de jogar na cara milhares de felicidades com o intuito de magoar pelo brilho, pelo doce, pela mágica que tem acontecido diariamente. Não vou dizer que agora estou melhor assim, muito embora seja verdade. Direi somente: bem, talvez, bem raso, bem simples, atropelos tropeços e correrias, contas para pagar e o boleto que não chega, as sextas que não acabam e, poxa, nem fui para Patagônia ou mijei em Machu Picchu, nem tenho bebido tanto e talvez pensando em parar de jogar. Bem, fico bem em perceber que vocês estão tão bem também. A gente se cruza por aí.
*(créditos ao Martin...(esqueci o sobrenome), que inspirou este.)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Que Fase!

Posso não saber muita coisa. Posso não ter certeza do que quero. Mas, sei o que não quero. Sei o que não devo. Sei o que não posso. E também sei quais as regras nesse jogo da vida que eu vou quebrar.
Sempre quebrei várias, já vivi de maneira desregrada e aprendi, a duras penas, a arte de recomeçar. E eu acho isso de uma grandeza absurda. Algo acontece, alguém te incentiva, a maturidade bate a porta ou simplesmente um estalo acontece: Preciso mudar! E aí a gente enche o pulmão de forças, levanta as mangas da camisa, se prepara pra suar e... se mexe, se move!
É, isso mesmo, sai do lugar. De nada adianta querer que a vida se desenhe na nossa frente. Caso a gente não tome a iniciativa, as coisas não vão acontecer. Ou, se acontecerem, é bem capaz de não ser "bem assim" como a gente imaginava. Acho mesmo que esse tal de destino a gente que escreve. Alguém um dia disse "a vida é feita de escolhas", "cada escolha uma renúncia" ou é uma musica que ouvi, não sei bem de onde tirei essa frase mas lembro que existe.
Há tempos resolvi recomeçar. No fundo do meu poço tinha uma mola e eu pulei o mais alto que pude. Dei uma virada impressionante na minha vida; um dia eu procurava um emprego, no outro tinha 4 batendo na minha porta, queria pegar um e dar os três restantes pra amigos próximos pra podermos aumentar o numero de cerveja nos churrascos na casa do Tio Ronaldo ou na Gau. E o mais gostoso disso tudo é que eu me sinto na obrigação de dividir o que de importante eu tenho aprendido com essa loucura que se chama vida e com quem eu encontro pelos cruzamentos, pelas ruas. Eu posso não ter vivido tudo ainda. Mas, aprendi que devo SIM aprender com os erros dos outros e com  os meus também (e se eu tivesse levado esse conselho do meu pai a sério eu teria evitado muitas coisas ruins). Mas, Ô cabecinha dura, só aprende na marra. Mas eu insisto em tentar fazer com que outros aprendam com o que eu errei.
Mas, cada um faz da sua vida o que quer, aprende o que quer, ouve o que quer.
Mas, eu divido.. Ahhhhhh, eu divido.
Pegue a parte que te cabe e seja feliz. Do seu jeito, aprendendo como quiser, agindo como quiser, fazendo o que quiser e lembrando sempre que a gente colhe o que planta, independente do que seja.
E continuo tendo como objetivo a busca pela felicidade.
Acho que a gente nasceu sim pra ser feliz nem que seja na porrada. Essa busca pela felicidade é obrigatória. 
E, quer saber? Faz a vida mais bonita, dá sentido, dá ânimo, dá fôlego pra gente seguir em frente quando tudo parece pesar...

sábado, 18 de setembro de 2010

A Trilha

Quando você acorda pra vida e vê que está em uma estrada longa e tortuosa, você até pensa que vai ser cansativo, mas continua a caminhar, pois sabe que este é seu caminho...
Mas quando se depara com duas bifurcações, dois caminhos, é que entra a questão: por onde ir? Qual será mais fácil? Qual será mais gratificante? São essas as reflexões que transformam uma decisão tão simples de seguir em frente em um dilema cruel, cada estrada representa uma oportunidade, um desenrolar, uma história, e o sucesso ou o fracasso só depende das decisões que você decide tomar. Enfim, arriscar é a única alternativa, os covardes vão optar pelo mais fácil, e ainda sim encontrarão o sucesso; os valentes ou os loucos, ou até mesmo os Loucos valentes vão escolher pelo caminho que julgam ser o que os fará feliz, não será divertido muito menos com flores, mas, o gosto do sucesso, da conquista será bem mais saboroso.
Eu realmente não me acho covarde, mas da um frio na barriga danado pagar de valente por aqui. Eu decidi seguir o caminho que julgo ser o que me fará feliz, uns bradam que sou louco, outros que sou Valente, talvez eu me encaixe no quesito louco-valente. Disseram que nesse caminho não haveria flores... Presumo que o individuo que disse, era um covarde e optou pelo outro caminho, pois hoje eu encontrei uma flor e confesso e me encheu de esperanças e me fez sentir mais orgulho de ter escolhido esse caminho. A trilha continua e eu continuo a caminhar, talvez agente se encontre um pouco à frente, se for eu te conto como foi... 

domingo, 12 de setembro de 2010

E são Lembranças que o Tempo Não pode apagar, Foram Promessas que a gente fez sem pensar


Estava agora mesmo naqueles programinhas de domingo... arrumando tudo o que está transformando meu quarto numa completa selva.
E é exatamente ao tentar se livrar de algumas coisas que você acaba resgatando outras...

Tantas coisas nos fazem lembrar e esquecer.
São situações que acontecem todos os dias, que acabam transformando momentos da sua vida em objetos que guardamos naquela caixinha chamada memória.

Sempre tive uma mania muito peculiar. Apesar de não ter sido uma criança fotogênica, sempre gostei de fotos. Especialmente da minha galera.
Quando era um pouco mais broto, sempre me via pedindo fotos, pulseiras e colares das pessoas com as quais convivia, era tipo um tesouro de cada amigo. Era uma forma de manter algum tipo de relação. Eu os guardava na minha caixa de madeira junto com minha coleção de notas antigas, e vez por outra olhava, tentava resgatar lembranças.

Pois é... hoje, achei uma caixa cheia de Fotos dos amigos, cartões de natal e aniversários e uma foto 3x4 do ano de 97.
As caras de crianças. A vontade de ser grande, as dedicatórias hilárias.
Foi engraçado, lembrar de situações, de pessoas, de paqueras.
Pensar em como me afastei de alguns, de como as pessoas eram naquela época e o que são hoje.
Ver as declarações de amor, de amizade eterna (que duraram ou não).
Pensar no quanto as relações são intensas e efêmeras.
O agora pode ser só agora, mesmo que queiramos que seja um pra sempre.

Como a gente muda...
Só uma coisa continua a mesma. A nossa cara horrível em fotos 3x4.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um dia de Setembro

O feriadão da Pseudo-indepêndencia do País chegou ao fim, o espirito de Orgulho Nacional Passou Longe por aqui, não que eu seja antipatriota, mas porque não parei mesmo pra filosofar encima disso.  Quando digo “Pseudo-indepêndencia” é devido à conclusão que chego que nenhum país é realmente independente, isso só passa de um título apenas, no caso do Brasil, por exemplo, se a Bolívia que é grande fornecedora de gás ou os EUA que é responsável por inúmeros subsídios fornecidos cessarem esses serviços  o Brasil enfrentará uma crise, e vice versa, logo a relação de dependência hoje se tornou vital para sobrevivência e crescimento do país.
Mas prestamos nossa homenagem para o país pela manhã aqui em casa ao som de Vanusa entoando o Hino Nacional em uma releitura inédita e brindamos a ocasião, e pela tarde sobre a “Terra adorada entre outras mil” e embaixo do “sol da Liberdade, em raios fúlgidos”,  jogamos um Futebol  disputado e divertido, mas quando os amigos triplicaram em quantidade deu-se inicio a uma partida de vôlei épica com uma tarde linda e um “formoso céu, risonho e límpido”, por  fim “Conseguimos conquistar com braços fortes” e saímos vitoriosos. Não marchamos no dia de hoje como muitos, escolhemos o que fazer, e eu chamo isso de Independência, e agradeço profundamente ao meu pais por dar aos “ filhos deste solo” o benefício da escolha, ser livre não é sinônimo de ser independente, mas faz a palavra “Independência” ser aceita com mais ternura pelos filhos desta “ pátria amada”, e nas ultimas linhas deste post você pode até concluir que me desminto em relação ao que eu disse acima sobre o Orgulho Nacional ter passado longe, é que eu não tinha noção que meu inconsciente tinha visto tanto patriotismo numa simples tarde de Terça-feira junto aos amigos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mova-se!




Primeiro, quero aprender o jeito simples do abraço, da palavra dita no momento certo e o sorriso aberto pra um recém conhecido. Quero acreditar que nesse mundo tem montão de gente de coração bonito, de coração de carne e que sangra igual ao meu. E depois, quero acreditar que, pra certas coisas, ainda tem jeito.


Quero acreditar que tem jeito pra aprender a jogar Futebol, jeito pra resolver um problema, jeito pra ser mais forte, e que tem jeito ainda de ser otimista. De ser bom. Jeito pra acabar com conveniências. Deve haver um jeito da felicidade se tornar lei. Deve ter jeito de não complicar as relações, de dizer fácil 'caramba, eu gosto de vc.' 'ei, eu preciso de um tempo só.' Deve ter um jeito de ser mais sensível, deve haver um jeito de beber menos, de dançar mais, ou beber mais e dançar menos ou até fazer os dois ao mesmo tempo. Deve ter um jeito de dizer a verdade sem machucar, e um jeito de não recorrer pra mentira.


Deve, deve sim haver um jeito pra doer menos, pra ser mais. Deve ter um jeito pra que nossa estrela não se apague. E um jeito pra caminhos que ficaram tortos. Quero acreditar que há jeitos de tornar muita coisa melhor, que há modos de ser melhor.

Então Mova-se, crie, inove que vai valer a pena.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Batalha.


“Informação não é conhecimento. A única fonte do conhecimento é a experiência”.( Albert Einstein)
            Por motivos fora do planejado e repentinos, uma força me fez afastar das atividades neste blog, a perda do meu pai há um ano foi como uma carta que chega a um jovem recrutando-o pra uma Guerra, essa noticia transforma o que separa o jovem de seus sonhos em uma película de vidro fino ameaçando a quebrar a qualquer momento... E ele vai pra guerra e essa película se quebra, pois a inexperiência somada com o vislumbre do mundo feroz não tem piedade com ele, e ele assiste de dentro de um buraco todos seus sonhos sendo baleados um a um.
 Mas na vida assim como na guerra, não é no primeiro combate que se vence o inimigo, e ele agrupou com seus amigos e soldados nesta guerra, e foi conhecendo cada vez melhor o campo de batalha, as a vitorias começaram a aparecer, novos amigos apareceram outros caminhos surgiram, a um ano ele não planejava estar onde está, ele nem imaginava, mas ele venceu a batalha e voltou pra casa, voltou mais homem,  voltou diferente. Eu voltei!
A Guerra esta longe de terminar, mas já não gera temor como gerava há um ano. As mudanças assustam as pessoas e geram resistência, mas se você olhar melhor vai perceber que pode tirar proveito delas

“mude, mas mude devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade”