sábado, 18 de setembro de 2010

A Trilha

Quando você acorda pra vida e vê que está em uma estrada longa e tortuosa, você até pensa que vai ser cansativo, mas continua a caminhar, pois sabe que este é seu caminho...
Mas quando se depara com duas bifurcações, dois caminhos, é que entra a questão: por onde ir? Qual será mais fácil? Qual será mais gratificante? São essas as reflexões que transformam uma decisão tão simples de seguir em frente em um dilema cruel, cada estrada representa uma oportunidade, um desenrolar, uma história, e o sucesso ou o fracasso só depende das decisões que você decide tomar. Enfim, arriscar é a única alternativa, os covardes vão optar pelo mais fácil, e ainda sim encontrarão o sucesso; os valentes ou os loucos, ou até mesmo os Loucos valentes vão escolher pelo caminho que julgam ser o que os fará feliz, não será divertido muito menos com flores, mas, o gosto do sucesso, da conquista será bem mais saboroso.
Eu realmente não me acho covarde, mas da um frio na barriga danado pagar de valente por aqui. Eu decidi seguir o caminho que julgo ser o que me fará feliz, uns bradam que sou louco, outros que sou Valente, talvez eu me encaixe no quesito louco-valente. Disseram que nesse caminho não haveria flores... Presumo que o individuo que disse, era um covarde e optou pelo outro caminho, pois hoje eu encontrei uma flor e confesso e me encheu de esperanças e me fez sentir mais orgulho de ter escolhido esse caminho. A trilha continua e eu continuo a caminhar, talvez agente se encontre um pouco à frente, se for eu te conto como foi... 

domingo, 12 de setembro de 2010

E são Lembranças que o Tempo Não pode apagar, Foram Promessas que a gente fez sem pensar


Estava agora mesmo naqueles programinhas de domingo... arrumando tudo o que está transformando meu quarto numa completa selva.
E é exatamente ao tentar se livrar de algumas coisas que você acaba resgatando outras...

Tantas coisas nos fazem lembrar e esquecer.
São situações que acontecem todos os dias, que acabam transformando momentos da sua vida em objetos que guardamos naquela caixinha chamada memória.

Sempre tive uma mania muito peculiar. Apesar de não ter sido uma criança fotogênica, sempre gostei de fotos. Especialmente da minha galera.
Quando era um pouco mais broto, sempre me via pedindo fotos, pulseiras e colares das pessoas com as quais convivia, era tipo um tesouro de cada amigo. Era uma forma de manter algum tipo de relação. Eu os guardava na minha caixa de madeira junto com minha coleção de notas antigas, e vez por outra olhava, tentava resgatar lembranças.

Pois é... hoje, achei uma caixa cheia de Fotos dos amigos, cartões de natal e aniversários e uma foto 3x4 do ano de 97.
As caras de crianças. A vontade de ser grande, as dedicatórias hilárias.
Foi engraçado, lembrar de situações, de pessoas, de paqueras.
Pensar em como me afastei de alguns, de como as pessoas eram naquela época e o que são hoje.
Ver as declarações de amor, de amizade eterna (que duraram ou não).
Pensar no quanto as relações são intensas e efêmeras.
O agora pode ser só agora, mesmo que queiramos que seja um pra sempre.

Como a gente muda...
Só uma coisa continua a mesma. A nossa cara horrível em fotos 3x4.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um dia de Setembro

O feriadão da Pseudo-indepêndencia do País chegou ao fim, o espirito de Orgulho Nacional Passou Longe por aqui, não que eu seja antipatriota, mas porque não parei mesmo pra filosofar encima disso.  Quando digo “Pseudo-indepêndencia” é devido à conclusão que chego que nenhum país é realmente independente, isso só passa de um título apenas, no caso do Brasil, por exemplo, se a Bolívia que é grande fornecedora de gás ou os EUA que é responsável por inúmeros subsídios fornecidos cessarem esses serviços  o Brasil enfrentará uma crise, e vice versa, logo a relação de dependência hoje se tornou vital para sobrevivência e crescimento do país.
Mas prestamos nossa homenagem para o país pela manhã aqui em casa ao som de Vanusa entoando o Hino Nacional em uma releitura inédita e brindamos a ocasião, e pela tarde sobre a “Terra adorada entre outras mil” e embaixo do “sol da Liberdade, em raios fúlgidos”,  jogamos um Futebol  disputado e divertido, mas quando os amigos triplicaram em quantidade deu-se inicio a uma partida de vôlei épica com uma tarde linda e um “formoso céu, risonho e límpido”, por  fim “Conseguimos conquistar com braços fortes” e saímos vitoriosos. Não marchamos no dia de hoje como muitos, escolhemos o que fazer, e eu chamo isso de Independência, e agradeço profundamente ao meu pais por dar aos “ filhos deste solo” o benefício da escolha, ser livre não é sinônimo de ser independente, mas faz a palavra “Independência” ser aceita com mais ternura pelos filhos desta “ pátria amada”, e nas ultimas linhas deste post você pode até concluir que me desminto em relação ao que eu disse acima sobre o Orgulho Nacional ter passado longe, é que eu não tinha noção que meu inconsciente tinha visto tanto patriotismo numa simples tarde de Terça-feira junto aos amigos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mova-se!




Primeiro, quero aprender o jeito simples do abraço, da palavra dita no momento certo e o sorriso aberto pra um recém conhecido. Quero acreditar que nesse mundo tem montão de gente de coração bonito, de coração de carne e que sangra igual ao meu. E depois, quero acreditar que, pra certas coisas, ainda tem jeito.


Quero acreditar que tem jeito pra aprender a jogar Futebol, jeito pra resolver um problema, jeito pra ser mais forte, e que tem jeito ainda de ser otimista. De ser bom. Jeito pra acabar com conveniências. Deve haver um jeito da felicidade se tornar lei. Deve ter jeito de não complicar as relações, de dizer fácil 'caramba, eu gosto de vc.' 'ei, eu preciso de um tempo só.' Deve ter um jeito de ser mais sensível, deve haver um jeito de beber menos, de dançar mais, ou beber mais e dançar menos ou até fazer os dois ao mesmo tempo. Deve ter um jeito de dizer a verdade sem machucar, e um jeito de não recorrer pra mentira.


Deve, deve sim haver um jeito pra doer menos, pra ser mais. Deve ter um jeito pra que nossa estrela não se apague. E um jeito pra caminhos que ficaram tortos. Quero acreditar que há jeitos de tornar muita coisa melhor, que há modos de ser melhor.

Então Mova-se, crie, inove que vai valer a pena.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Batalha.


“Informação não é conhecimento. A única fonte do conhecimento é a experiência”.( Albert Einstein)
            Por motivos fora do planejado e repentinos, uma força me fez afastar das atividades neste blog, a perda do meu pai há um ano foi como uma carta que chega a um jovem recrutando-o pra uma Guerra, essa noticia transforma o que separa o jovem de seus sonhos em uma película de vidro fino ameaçando a quebrar a qualquer momento... E ele vai pra guerra e essa película se quebra, pois a inexperiência somada com o vislumbre do mundo feroz não tem piedade com ele, e ele assiste de dentro de um buraco todos seus sonhos sendo baleados um a um.
 Mas na vida assim como na guerra, não é no primeiro combate que se vence o inimigo, e ele agrupou com seus amigos e soldados nesta guerra, e foi conhecendo cada vez melhor o campo de batalha, as a vitorias começaram a aparecer, novos amigos apareceram outros caminhos surgiram, a um ano ele não planejava estar onde está, ele nem imaginava, mas ele venceu a batalha e voltou pra casa, voltou mais homem,  voltou diferente. Eu voltei!
A Guerra esta longe de terminar, mas já não gera temor como gerava há um ano. As mudanças assustam as pessoas e geram resistência, mas se você olhar melhor vai perceber que pode tirar proveito delas

“mude, mas mude devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade”